Na última terça-feira (19), a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) anunciou a prisão de um homem de 19 anos sob suspeita de envolvimento no atentado ao ônibus do time do Fortaleza. O incidente ocorreu durante o trajeto entre a Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, e o hotel onde a delegação estava hospedada, no Recife. A identidade do detido não foi revelada pela polícia.
O suspeito foi detido em um condomínio residencial localizado no bairro da Iputinga, na capital pernambucana. Esta prisão marca o quarto indivíduo capturado no contexto desse caso.
Autor Apresentado à Justiça e Encaminhado a uma Unidade Prisional
Após os procedimentos legais, o suspeito foi conduzido perante a Justiça e posteriormente encaminhado para uma unidade prisional, conforme informado pela PCPE por meio de comunicado oficial.
Impactos Profundos: Mais de Mil Lesões Registradas
O ataque ao ônibus da delegação do Fortaleza resultou em um total alarmante de 1.200 lesões, considerando os danos causados a todos os atletas afetados.
O médico do Tricolor do Pici, Cláudio Maurício, concedeu uma entrevista à TV Verdes Mares, revelando a gravidade das lesões. Segundo ele, foram examinados seis atletas, e entre eles, foram registradas pelo menos 1.200 lesões. Essas lesões variam em natureza e gravidade, desde contusões até queimaduras de segundo grau, além de algumas com deformidades permanentes.
"Muitas lesões poderiam ser fatais por centímetros", detalhou o médico, destacando o caso mais grave do lateral Gonzalo Escobar, que sofreu 13 pontos entre a boca e a sobrancelha, além de ter sofrido um traumatismo cranioencefálico.
O relato do médico evidencia a brutalidade do atentado e o impacto devastador que teve sobre os membros da equipe, deixando sequelas físicas e emocionais profundas. A investigação continua em andamento para garantir que todos os responsáveis sejam devidamente responsabilizados perante a lei.