Na madrugada desta quinta-feira (28), uma nova assembleia organizada pelo Sindicato dos Rodoviários ocorreu na garagem da empresa Conorte-PE, localizada no bairro de Rio Doce, em Olinda. A reunião, que começou às 3h e se estendeu até às 6h, causou atrasos significativos no transporte público, prejudicando principalmente os usuários do Terminal Integrado de Rio Doce e de outras áreas operadas pela Conorte.
Impacto na Rotina dos Passageiros
A paralisação temporária afetou 68 linhas de ônibus, que atendem mais de 400 mil passageiros diariamente. Entre os terminais integrados impactados pela operação da Conorte estão:
Além disso, passageiros de 20 terminais de bairro enfrentaram atrasos e longas filas durante as primeiras horas do dia.
Motivações da Paralisação
De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, as empresas de ônibus, incluindo a Conorte, não estão cumprindo pontos essenciais do acordo coletivo firmado com a categoria. As principais reivindicações incluem:
O sindicato acusa as empresas de desrespeitar os direitos trabalhistas, o que tem motivado as recentes assembleias em diversas garagens da Região Metropolitana do Recife.
Resposta da Urbana-PE
A Urbana-PE, entidade que representa as empresas de transporte público, negou as acusações de descumprimento do acordo coletivo e apontou que as assembleias têm caráter político, relacionadas à campanha eleitoral para a nova diretoria do Sindicato dos Rodoviários, que ocorrerá no dia 5 de dezembro.
Segundo a entidade, as paralisações são indevidas e causam transtornos desnecessários aos passageiros, destacando que o transporte público já enfrenta desafios operacionais e financeiros na região.
Contexto das Assembleias
Essa foi mais uma de uma série de reuniões realizadas pelo sindicato em diferentes empresas de ônibus, como:
O objetivo declarado das assembleias é pressionar as empresas a cumprir os acordos trabalhistas e buscar melhorias nas condições de trabalho dos rodoviários.
Situação do Transporte Público
O episódio desta quinta-feira destaca a situação tensa no transporte público da Região Metropolitana do Recife. Entre disputas trabalhistas e acusações de caráter político, quem sofre diretamente são os passageiros, que enfrentam atrasos e precariedade nos serviços.
Novas ações do sindicato não estão descartadas, enquanto a categoria aguarda uma resolução para os problemas apontados.