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Caso Darik Sampaio: MPPE Solicita Arquivamento de Inquérito por Falta de Identificação do Autor dos Disparos

Adolescente de 13 anos foi vítima de balas perdidas durante perseguição policial no Recife; investigação aponta falhas para identificar o responsável.

Publicada em 03/12/24 às 19:05h - 722 visualizações

por Litoral FM Recife


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Darik Sampaio da Silva foi morto aos de 13 anos de idade  (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) solicitou o arquivamento do inquérito sobre a morte do adolescente Darik Sampaio da Silva, de 13 anos, ocorrida em 16 de março deste ano no bairro do Jordão, Zona Sul do Recife. O jovem, que jogava na equipe sub-14 de futsal do Sport Club do Recife, foi atingido por dois disparos de arma de fogo durante uma perseguição policial que envolvia suspeitos em um carro roubado.

Circunstâncias do Homicídio

Darik estava conversando com amigas na calçada de sua casa quando foi atingido. A perseguição ocorreu após denúncias de roubo de um Chevrolet Tracker. Segundo o inquérito, os ocupantes do veículo, Leonardo de Lima Magalhães e Paulo Roberto da Silva Luz Júnior, estavam armados com uma espingarda calibre 12, mas não chegaram a disparar.

Os disparos fatais que atingiram Darik foram compatíveis com projéteis de calibre .40, armas padrão utilizadas pela Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) durante a ocorrência.

PMs Envolvidos na Operação

A investigação identificou cinco policiais que participaram da ação:

  • Tobias Pedro da Silva (armado com uma submetralhadora);
  • Diego Fernandes do Nascimento;
  • Maurício Jackson da Silva;
  • João Paulo Silva de Oliveira;
  • Tiago Henrique Rodrigues Mendonça (não efetuou disparos).

Quatro dos policiais dispararam suas armas durante a perseguição, mas não foi possível identificar o autor do tiro que matou Darik, segundo o MPPE.

Conclusão do MPPE

O promotor Ademilton Carvalho Leitão apontou que, embora os indícios indiquem que os tiros partiram dos policiais, a ausência de elementos conclusivos impede a identificação do responsável direto. Assim, foi solicitado o arquivamento do inquérito.

No local do crime, foram recolhidos projéteis compatíveis com calibre .40, mas não havia vestígios de disparos das armas calibre 12 ou 38 pertencentes aos suspeitos perseguidos.

A perícia concluiu que Darik morreu por choque hipovolêmico causado por ferimentos na coxa direita, mas a balística não conseguiu relacionar de forma definitiva os projéteis às armas específicas dos PMs.

Repercussão

A decisão gerou críticas de familiares, amigos e parte da sociedade, que apontam a necessidade de maior responsabilização em casos de uso excessivo de força policial.

O arquivamento proposto pelo MPPE ainda poderá ser analisado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, que decidirá sobre o encerramento definitivo do caso ou o prosseguimento das investigações.

Questões em Aberto

A morte de Darik levanta questões sobre:

  • O uso de força letal por agentes de segurança pública;
  • Falhas no treinamento e protocolos em perseguições urbanas;
  • Garantias de segurança para civis durante operações policiais.

A tragédia evidencia a urgência de maior rigor nas investigações e capacitação das forças de segurança para evitar que vidas inocentes sejam ceifadas em situações semelhantes.




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